terça-feira, 27 de novembro de 2012

Há Vagas!


27/nov/12
Recife

Estágio em Edição de Vídeo – Recife

A Romeu e Julieta Filmes, em Recife, precisa de Estagiário para Edição de Vídeo. Interessados devem enviar currículo para contato@hugofragafilmes.com.br.

Requisitos:
- Experiência em Final Cut,After Effets e Adobe Premire.


Atendimento Comercial – Recife   A Guluk, Consultoria em Publicidade, em Recife, precisa de Atendimento Comercial. Interessados devem enviar currículo para trabalhesconosco@guluk.com.br


Diretor de Arte – Fortaleza

A NoNa Propaganda, em Fortaleza, contrata Diretor de Arte com experiência. Interessados devem enviar portfólio até dia 30/11 para andre@nonapropaganda.com.br



Estágio em Redação – Salvador

A Soma Soluções em Marketing, em Salvador, precisa de Estagiário em Redação. Interessados devem enviar currículo para contato@somamarketing.com.br. com o assunto redação.



Requisitos:
- Cursando Comunicação Social ou Publicidade e Propaganda ou Mídias Digitais, a partir do 5 semestre;
- Boa redação, com habilidade para trabalhar com varejo;
- Ser organizado e comprometido.
Informações complementares:
- Carga horária: 25 horas semanais (5 horas por dia - pela tarde);
- Bolsa auxílio;
- Inicio imediato.





Fonte:gogojob.com.br




Record troca presidente no Rio de Janeiro


Claudio Rodrigues substitui Carlos Geraldo de Oliveira no comando do grupo na cidade



 


Desde essa última segunda-feira, 26, a Rede Record do Rio de Janeiro tem um novo presidente. O escolhido foi Claudio Rodrigues, que era diretor executivo da rede em Minas Gerais.

Rodrigues assume o lugar deixado por Carlos Geraldo de Oliveira, que ocupava a presidência da Record Rio há quase três anos. De acordo com informações fornecidas pela emissora, faz parte da política do grupo renovar os controladores de suas afiliadas e bases regionais em um intervalo médio de dois anos.

Ainda de acordo com a Record Rio, Oliveira deverá ser transferido para Recife, onde deverá assumir o controle outra área.





Fonte:meioemensagem.com.br

Cielo coloca o Facebook em suas máquinas

Parceria permitirá ao usuário realizar check in e recomendar estabelecimentos aos amigos na rede social

Plataforma estará disponível em fase beta a partir de 6 de dezembro


Com um olho no lojista e outro no consumidor final, a Cielo apresentou na manhã desta terça-feira 27 a sua primeira ação de engajamento social para a área de serviços B2B2C (business to business to consumer). A empresa de soluções em pagamentos eletrônicos desenvolveu uma plataforma em parceria com o Facebook, pela qual é possível postar na rede social na hora de efetuar o pagamento de compras.

Por meio do Facebook na máquina da Cielo, será possível realizar check-in, atualizando o próprio perfil, e compartilhar a sua experiência de compra, recomendando as lojas favoritas aos amigos. Também será possível resgatar prêmios oferecidos pelos lojistas, tanto para quem faz o check in no pagamento da compra quanto para quem aceita a sugestão do amigo e vai até o restaurante recomendado.
“A iniciativa de integrar o off-line e o online na hora do pagamento está alinhada com a nossa estratégia de diferenciação, fidelização e engajamento”, disse Rômulo de Mello Dias, presidente da Cielo, que reforçou a importância que a área de serviços B2B2C tem para a empresa, tanto no caixa quanto na percepção de marca. “Nosso objetivo é que a máquina da Cielo seja um hub de serviços.” Dias revelou que, gratuita num primeiro momento, a solução pode vir a ter um custo para lojistas posteriormente, gerando receita para a Cielo.

O presidente do Facebook, Alexandre Hohagen ressaltou o caráter inovador da solução, desenvolvida a partir de uma ideia da Cielo. “O Facebook não fez nada parecido, antes, no mundo inteiro. Esperamos que vire um benchmark internacional”, afirmou. O executivo destacou as possibilidades da solução funcionar como mídia para os varejistas. “É um processo de democratização , uma ferramenta para que o pequeno lojista também possa fazer publicidade, se beneficiando deste boca a boca em escala. Nada melhor do que a recomendação de um amigo, como forma de divulgação.”

Aproximadamente trinta lojistas da Grande São Paulo passarão a utilizar a plataforma do Facebook na Cielo a partir do próximo dia 6 de dezembro. Os executivos afirmaram que esta primeira fase sendo considerado como um período de testes e aperfeiçoamento, antes da expansão para outras regiões do País, prevista para o primeiro trimestre de 2013.




Fonte:meioemensagem.com.br

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Loducca será responsável pela marca de Neymar

NJR une personalidade do jogador às cores do Santos e dos eventuais clubes pelos quais irá passar



Não é só Ronaldo que tem uma marca própria, a R9. A Loducca passa a ser responsável pelo estudo, desenvolvimento e criação da marca de Neymar, a NJR. A agência e o jogador já tinham relação em cases como os de Nextel e Baruel. Além disso, Celso Loducca, presidente da agência, é notório torcedor do Santos. “Assim como estamos acostumados a criar para marcas institucionais, o estudo feito pela Loducca para NJR auxiliará no planejamento e na projeção dos atributos que o jogador transmite, possibilitando novos caminhos.”, afirma.
O desenho da nova marca NJR, segundo a agência, busca refletir a personalidade do jogador com interferências da cultura de rua. Além disso, qualquer outra cor que ele possa vestir no futuro também pode ser acrescentada. O jogador já foi especulado no Real Madrid (cuja cor é o branco, mesma já presente no Santos) e no Barcelona (azul escuro e grená).
A marca reforça ainda o número 11, marca registrada do jogador. “A Loducca se apropriou da feliz coincidência de encontrar, escondido no desenho das iniciais de Neymar Jr, o número 11 para construir uma marca puramente tipográfica, que une força e elegância”, afirma Guga Ketzer, diretor de criação da Loducca.



Assista abaixo a videocase sobre a criação da marca de Neymar.


Fonte:meioemensagem.com.br


Fuleco é o nome do mascote da Copa 2014


Opção teve 1,7 milhão de votos em enquete promovida pela Fifa





















A opção Fuleco teve 48% dos votos da enquete Crédito: Reprodução

A Fifa confirmou que o mascote oficial da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. já tem nome: Fuleco. A informação foi transmitida na noite do domingo 25, durante a apresentação do programa Fantástico. De acordo com a entidade máxima do futebol internacional, a opção vencedora recebeu mais de 1,7 milhão de votos (48%) desde o início da enquete, em 16 de setembro.

O nome Fuleco é uma combinação das palavras "futebol" e "ecologia". Ficou à frente de Zuzeco (31%) e Amijubi (21%) na preferência dos participantes.

Segundo números divulgados pela Fifa, 89% dos brasileiros disseram já ter visto o mascote oficial e o personagem, um tatu-bola nas cores da bandeira brasileira, foi considerado "simpático", com nota média de 7,3 no quesito, registrada em levantamento feito pela associação.
Parceira da Fifa e principal apoiadora da eleição que apontou o nome do mascote, a Coca-Cola ativou a propriedade com a exposição, em diversas capitais do País, de uma versão inflável do personagem em tamanho família, com sete metros de altura.




Fonte:meioemensagem.com.br

Anselmo Ramos preside Film no Wave

Vice-presidente de criação da Ogilvy comandará júri da área no evento marcado para ocorrer entre 15 e 17 de abril, no Rio de Janeiro




Anselmo Ramos, vice-presidente de criação da Ogilvy Crédito: Divulgação

Vice-presidente de criação da Ogilvy, Anselmo Ramos será o presidente do júri da área de Film do Wave Festival 2013. Trata-se do segundo líder de júri apontado até o momento para a edição do ano que vem, marcada para ocorrer entre 15 e 17 de abril, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. O primeiro foi o mexicano Luis Miguel Messianu, presidente e direção de criação da AlmaDDB, representante do mercado hispânico dos Estados Unidos, que irá liderar os trabalhos em Direct (veja aqui).



No Wave 2012, o Grand Prix de Film foi para a argentina Del Campo Nazca S&S, pelo filme “Padres em Slip”, criada para a marca de ar condicionado BGH, que posteriormente conquistou um Leão de Ouro no Festival Internacional de Criatividade de Cannes. O filme bem humorado apontava o produto como solução para o terror do verão: os pais que andam apenas de cueca em casa. O júri presidido por Ramiro Rodriguez Cohen, da BBDO Argentina, concedeu também 6 Ouros, 6 Pratas e 11 Bronzes. A Argentina teve o melhor rendimento, com 13 troféus, contra 10 do Brasil e 1 da Venezuela.


Fonte:meioemensagem.com.br

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Correio Encantado Norte Shopping - Natal/RN

O Norte Shopping Natal/RN, em parceria com Rotary Club, está realizando o Correio Encantando a fim de realizar o sonho de pequenas crianças.




E você também pode participar! Através da adoção de uma carta escrita e depositada no Correio Encantado por uma criança carente, na Biblioteca do Papai Noel, você se compromete em presenteá-la. As entregas dos presentes será no dia 21 de dezembro, às 14h, na Praça de Eventos do Norte Shopping.  


Fonte:ratts.com.br

Há Vagas!


Arte-Finalista – Natal

Armação Propaganda em Natal, precisa de Arte-Finalista. Interessados devem enviar pasta para gustavo@armacao.com.br

23/nov/12
Analista de Marketing – Recife

A empresa Etiquetas Guararapes Indústria Gráfica, em Recife, precisa de Analista de Marketing. Interessados devem enviar currículo para jeane@etiquetasguararapes.com.br

Descrição:
- Realizar o pós-venda;

- Marketing digital (e-mail marketing);

- Marketing interno;

- Relacionamento com o cliente;

- Estratégias de marketing.

Requisitos: Formação na área de Marketing ou áreas afins (em curso ou concluído).


Estágio em Webdesign – Recife
Agita Comunicação, localizada em Recife, precisa de Estagiário em Webdesign. Interessados devem enviar portfólio e currículo para, vaga@agitacomunicacao.com.br, com o assunto \"Estágio Web Design\".

Requisitos:
- Noções de Design;
- Conhecimento de Photoshop e Dreamewaver;

- Dominar HTML/CSS/Webstandards;

- Ser criativo.

Diferencial: XHTML/HTML5 e CSS3; Conhecimento em Wordpress; Noção com PHP.



Atendimento – João Pessoa
A Qualitare, em João Pessoa, precisa de Atendimento Planner. Interessados devem cadastrar-se em http://qualita.re/trabalheaqui

Descrição:
- Atendimento ao cliente, agendamento e acompanhamento de reuniões;

- Participação na abertura e gerenciamento de projetos e campanhas digitais;

- Participação na coordenação do núcleo de atendimento;

- Participação na definição de prazos, custos e prioridades.

Requisitos:
- Ter habilidade na formatação de propostas comerciais;

- Ter experiência em atendimento on-line em agência ou produtora digital;

- Ter habilidade na elaboração de relatórios;

- Saber lidar com situações de pressão e gerenciamento de crises.




Estágio em Comunicação Digital – Salvador
Agência Conteúdo, em Salvador, precisa de Estagiário em Comunicação Digital. Mais informações:





Fonte:gogojob.com.br

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Você sabe o que pensa Octávio Florisbal?

Diretor geral da Globo fala sobre a força dos mercados regionais e planos de incentivo, entre outros temas, em evento do Grupo de Mídia do Rio


Profissionais do mercado ávidos para ouvir Octávio Florisbal, diretor geral da Rede Globo, estiveram na manhã desta quinta-feira, 22, no Mix de Mídia, primeiro evento promovido pelo Grupo de Mídia do Rio de Janeiro na gestão de Fátima Rendeiro, presidente recém-empossada da entidade. Todos queriam saber o que pensa um dos nomes mais queridos do mercado, que comanda a maior emissora do país até o ultimo dia deste ano, quando deixa o cargo. Em seu lugar assumirá Carlos Henrique Schroeder, hoje a frente da direção de jornalismo e esportes. Confira abaixo o que Florisbal disse sobre assuntos determinantes para o mercado da comunicação nacional:


Novas telas

“As novas telas, os novos devices, trazem o prazer revigorado de ver TV. Havia uma crença de que o conteúdo amador iria sobrepor o profissional, mas isto não aconteceu. O consumo de vídeo na internet está crescendo de forma exponencial e os conteúdos profissionais são os mais consumidos. Eles tem feito com que a TV aberta volte a ocupar um espaço importante no conteúdo midiático. Ela está nos jornais com as colunas de TV, na internet, nas revistas. Reverbera nestas outras plataformas respeitando cada uma delas.”


Profusão de informações

“Alguns filósofos dizem que hoje é necessário um porto seguro, um sentimento de pertencimento. E um meio de comunicação que é um ponto de encontro mais abrangente é a TV aberta, no mundo todo. É o ponto de agregação social onde há certo pertencimento, dá certa segurança de previsibilidade.”

Programação linear

“Diziam que a programação linear perderia espaço para o on demand. Mas o último painel de três telas do Nielsen aponta que das 150 horas de TV vistas por mês, 135 são real time. A programação linear continua líder.”


Conteúdo

“Estamos começando a ter programação on demand no Brasil. Mas no aparelho de TV que no futuro terá outro nome e permitirá que todas as mídias digitais estejam ali, o melhor conteúdo irá prevalecer. Acredito modestamente que a TV, aberta e fechada, ocupará esta posição.”


Investimento publicitário

“Com o crescimento do consumo de TV, a TV aberta tem crescido a sua participação em investimento publicitário. Segundo dados do Zenit, este número era 37% há cinco anos e a previsão é que este ano deva fechar em 42%.”


Planos da TV Digital

“No Brasil há um grande potencial de crescimento do sistema digital. Hoje 50% dos municípios com TV captam este sinal. Nossa meta é que até a Copa de 2014 todas as cidades acima de 50 mil

habitantes tenham sinal digital da Globo.”

Poder dos mercados regionais

“Acreditamos no aumento do consumo e no crescimento dos mercados regionais. Quando comecei a trabalhar com mídia, o Nordeste era o patinho feito e hoje é o segundo maior mercado de consumo do Brasil. Os mercados regionais cresceram muito com o desenvolvimento da economia, assim como o consumo e a mídia nestes locais. É um desafio para o profissional de mídia explorar estes mercados. Os clientes vão exigir cada vez mais informações destas cidades. O grande mercado irá se descolar das grandes capitais para os interiores. Quando comecei na Thompson o eixo Rio/São Paulo representava 50% do consumo, hoje chega a 20% e daqui a pouco será de 10%. Agências, veículos e anunciantes tem que se preparar para esta oportunidade fantástica. O futuro está na nossa frente: somos o terceiro maior mercado de TV aberta, a massa salarial está crescendo, a comunicação regional terá um importância crescente. Os anunciantes ainda relutam em criar peças para regiões, mas acredito que no futuro, com as pesquisas, valerá a pena ter um conceito nacional, mas uma regionalização para levar seu produto mais perto deste consumidor. Haverá um grande investimento em produção.”

Defesa do modelo

“Grandes grupos estão ampliando a atuação no país, como WPP e Interpublic. Há alguns anos, as 18 maiores agências eram nacionais, hoje são internacionais. Tanto agências, quanto anunciantes de fora, querem implantar seus modelos. Temos que tomar cuidado para não aparecer o que não queremos, os alienígenas. Haverá cada vez mais uma tendência das agências e anunciantes virem com conteúdos internacionais para conquistar nosso mercado. Temos que estar atentos, com as entidades fortes para defender a nossa regulamentação. Se isto nos interessar e acho que interessa.”
O mídia

“Ser mídia no Brasil é uma grande oportunidade de trabalhar e contribuir. Nosso modelo é extremamente rico e eficaz. Neste mundo multiplataforma, o profissional de mídia tem uma importância crescente e a presença dele nos departamentos de marketing e nos veículos será cada vez maior.”


Globo na rede

“Há mais ou menos três anos a Globo mudou a sua estratégia na internet. Temos a Globo.com, mas a produção de conteúdo está na Globosat, na Editora Globo etc. Ela é descentralizada. Temos aprendido com as redes sociais. Haverá uma integração cada vez maior das várias plataformas. A novela “Cheias de Charme”, por exemplo, teve mais de 14 milhões de visitas no site por conta da música das Empreguetes.”

Com as próprias pernas

“Respeitamos muito os grandes portais, mas entendemos que é melhor andarmos com as nossas próprias pernas. Hoje a Rede Globo está na internet com G1, etc. Vamos adicionar música e educação e temos um acordo com nossas afiliadas. Como a internet vai crescer muito, que o Frias não me ouça, mas estamos há três milhões de usuários do UOL e a nossa previsão é sermos o maior portal de conteúdo nacional, regional e local, com grandes possibilidades de comercialização, com um hiperlocalismo.”

Globo on demand

“Estamos em fase de teste com o TV Globo Mais em um estado. Ele traz nossas novelas, telejornais etc, transmitidos com uma defasagem de horário de duas horas ou um pouco mais. O teste está indo bem e a nossa ideia é lançar no ano que vem esta Globo on demand.”



Lei 12485

“Vai movimentar o setor da produção audiovisual, sem dúvida. Não é uma crítica à Ancine, mas será difícil ter um conteúdo de qualidade com uma quantidade de horas como esta que está na lei. Eu seria mais cauteloso, mas será bom para o mercado. A TV paga está crescendo na classe C e terão que investir em conteúdo nacional para este público. Só que um capítulo de novela custa em média R$ 800 mil, enquanto um programa de meia hora na TV paga sai por R$ 40 mil. Com esta verba não dá para ter muito mais que talk show. Mas com um maior número de assinantes, pode ser ela aumente.”



Planos de incentivo com a nova gestão

“Há muitos anos temos o plano de incentivo que tinha outro nome, chamava-se BV. Temos nossas regras, como outras emissoras. Ele é fundamental para o aporte de recursos em agências, para que aproveitem melhor seus talentos e tenham tecnologia para prestar um melhor serviço ao anunciante. Não fazemos porque somos bacanas, mas porque interessa: quanto mais forte as agências forem, melhor para a gente. Ele interessa a agências, veículos e anunciantes. É uma forma de prestar um melhor serviço para eles. O Schroeder está há quase 30 anos na Globo, é generoso, tem capacidade de gestão. O Willy Haas terá um novo contexto, com uma importância crescente e, quando o Schroeder tirar férias, se conseguir, ele será seu substituto natural. O modelo será mantido e acho até que só vai melhorar.”



O segredo da Globo

“A Globo é uma rede com 25 áreas e 20 mil profissionais, fora as afiliadas. As redes de TV são parecidas e o que difere é a capacidade de seus talentos, a motivação e a paixão que as pessoas têm pelo que fazem. Por que a Globo tem maior audiência do mundo ocidental? Criamos um ambiente favorável para as pessoas exercerem seus talentos em todas as áreas, atuando com paixão. Tem que acreditar nas pessoas, elas é que fazem a diferença nas redes de televisão, assim como nas agências.”



Fonte:meioemensagem.com.br

Ambev supera a Petrobras na bolsa

Valor de mercado da empresa de bebidas atinge a cifra de R$ 248,7 bilhões, ante os R$ 247,2 bilhões da Petrobras


Ambev soma alta de 30,2% na bolsa em 2012
Ambev soma alta de 30,2% na bolsa em 2012 Crédito: Paulo Múmia



Ambev, Petrobras, Vale, Itaú Unibanco e Bradesco. Essa é a nova formação do ranking das marcas brasileiras com o maior valor de mercado. O destaque fica por conta da Ambev, avaliada em R$ 248,7 bilhões, que em março desbancou a Vale, cotada a R$ 185,9 bilhões, da segunda posição e agora tira também o reinado da petrolífera brasileira, que terminou o pregão desta quarta-feira 21 valendo R$ 247,2 bilhões, segundo dados da Economática fornecidos ao jornal Valor Econômico. O Itaú Unibanco atinge hoje a cifra de R$ 135,4 bilhões, enquanto o valor do rival Bradesco atinge o montante de R$ 123,6 bilhões.

A queda da Petrobras está ligada ao congelamento dos preços dos combustíveis e segue os prejuízos acumulados pelo setor de refino. Já a Ambev, dos sócios Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira (donos também da marca Burger King), soma alta de 30,2% na bolsa em 2012, com suas ações sem direito a voto (as mais procuradas) valendo R$ 85,40.



Fonte:meioemensagem.com.br

terça-feira, 23 de outubro de 2012

LG faz campanha Inusitada para divulgar seus monitores!


Pessoas entram no elevador e pensam q o piso está caindo. Campanha da LG para demonstrar a alta qualidade de seus monitores.


DPZ quer Erh Ray como CEO em 2013

Indicado por Flavio Conti e aprovado pelos sócios nacionais, Ray tem outras propostas. Decisão depende ainda de aprovação do Publicis Groupe



Erh Ray é o nome que a DPZ quer para liderar a agência a partir de 2013. O ex-sócio da BorghiErh/Lowe (agora Borghi/Lowe) foi convidado para assumir o cargo de CEO e sua indicação está sendo analisada pelo Publicis Groupe, dono de 70% da empresa. “A iniciativa de procurar o Ray partiu de mim e foi vista com bons olhos pelos sócios nacionais. Eu tenho o trabalho de fazer com que a herança da DPZ continue e, por isso, considero que ele seja a pessoa para assumir a direção executiva da agência”, confirma Flavio Conti, atual CEO da DPZ, que está há 40 anos na casa.
“Tenho uma relação de amizade de longa data com o Conti. Assim que saí da rede Lowe, ele me procurou e já conversamos muito desde então. As coisas avançaram e fico honrado pelo interesse. Mas não há nada fechado ainda”, frisa Ray.
A ida de Ray para a DPZ depende de alguns fatores, especialmente, a aprovação do Publicis Groupe, dono de 70% da agência, e das outras propostas que o publicitário tem, de grupos nacionais e internacionais.
Outras questões que precisam ser equacionadas, de acordo com Conti, são o valor financeiro envolvido na contratação e algumas questões jurídicas. O publicitário tem cláusulas provenientes do desligamento da BorghiErh/Lowe. Mas esta última situação, ao menos, não deverá ser um problema já que, à época da saída, em julho, Ray afirmou ao Meio & Mensagem que nada no contrato o impediria de criar uma agência ou assumir um cargo executivo.

A expectativa da DPZ é resolver a questão no prazo máximo de 60 dias. “Queremos começar 2013 com a situação de Ray já definida”, afirma Conti. Ele aponta ainda que deve ocorrer um período de transição de poder que duraria algo em torno de seis meses a um ano. Desta forma, caso Ray seja contratado, o caminho natural é que ambos sejam co-CEO´s por este período.
Conti ressalta que a chegada de Ray não significaria uma troca. “Não estou cavando a minha própria cova. E nem estou me aposentando. Eu continuaria envolvido na agência, assim como os três sócios brasileiros”. Desta forma, Conti sinaliza que deverá seguir no conselho administrativo da DPZ, hoje composto por ele, Roberto Duailibi, Francesc Petit e José Zaragoza, além de cinco executivos do Publicis Groupe. Conti garante que nenhum outro nome está sendo cogitado para a função. “Não sei se vai dar certo, mas o Ray demonstrou que admira a DPZ e isso é fundamental”, conclui.
Contexto de mudanças

Há outros dois componentes no tabuleiro de poder da DPZ que precisam ser levados em conta no contexto de uma possível chegada de Ray para liderar a agência. Em 31 de dezembro de 2013, o Publicis assumirá o seu direito de adquirir os 30% da agência que seguem nas mãos de Roberto Duailibi, Francesc Petit e Jose Zaragoza. Por conta das questões burocráticas envolvendo o processo, o anúncio oficial deverá ocorrer em meados de 2014. De qualquer forma, a opinião dos franceses em relação à contratação de Ray é crucial para que a movimentação dê certo.

Além disso, a agência deverá entrar para a rede Saatchi&Saatchi em 2014, conforme já indicado por Kevin Roberts, CEO da rede. “Foi aventado que isso pode ocorrer, mas 2014 ainda está muito longe. Agora, precisamos cuidar da agência e da nossa independência operacional. A marca DPZ será eterna. Se vai ficar em um guarda-chuva, é outra questão”, afirma Conti.




Fonte:meioemensagem.com.br

Eletrobras abre licitação para escolher duas agências

Com verba de R$ 35 milhões por um ano, estatal é atendida pela Agência3 há quatro anos


A Eletrobras abriu nesta segunda-feira, 22, uma licitação que irá escolher duas agências para atenderem a sua conta institucional. Com verba de R$ 35 milhões para o período de um ano, a estatal amplia bastante seus investimentos em publicidade já que o contrato com a atual fornecedora, a Agência3, há quatro anos dona da conta, não passa dos R$ 20 milhões anuais. As agências podem entregar suas propostas técnica e de preço até o dia 10 de dezembro.
Além da conta institucional, a Eletrobras licita desde agosto um job de R$ 11 milhões para o projeto Energia+. Participam Agência3, Artplan, DPZ, Exa, Heads, Lumi, Max, nova s/b, Scalla e Staff. O resultado ainda não saiu (leia mais aqui).



  Fonte:meioemensagem.com.br

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Y&R: dez anos de liderança

Vitórias nas concorrências de Cervejaria Petrópolis, Peugeot e Honda Motos coroam uma década como maior agência do País

Marcos Quintela
Marcos Quintela Crédito: Arthur Nobre
 
A Y&R venceu três das principais concorrências realizadas neste ano no mercado publicitário brasileiro, passando a atender Cervejaria Petrópolis, Peugeot e Honda Motos. Atualmente, disputa uma quarta: a da BR Foods, de quem atende a marca Perdigão. As conquistas deverão inflar ainda mais os valores de compra de mídia que farão de 2012 o décimo ano de liderança da Y&R no ranking Agências & Anunciantes, do Meio & Mensagem (a agência assumiu esta posição em 2003, ainda quando se chamava NewcommBates, antes da fusão com a Y&R, que ocorreu em janeiro de 2004).

Entretanto, segundo o presidente Marcos Quintela, os maiores reflexos serão sentidos somente no ano que vem. Pelos seus cálculos, depois de fechar o ano passado com crescimento de 12% a Y&R deve encerar o atual exercício com alta de, no mínimo, 10%.
Quintela completa 41 anos de idade nesta semana e desde o início de 2010 tem a responsabilidade de comandar a equipe da agência que, além de Casas Bahia e Ponto Frio, que formam seu principal grupo de clientes, atende Bradesco, Colgate-Palmolive, Danone, LG, TAM e Vivo, entre outras.
Aos oito anos, Quintela entrou para o mundo artístico. Foi ator, cantor e empresário de celebridades. Em 2004, ingressou no mercado publicitário como sócio de Roberto Justus na Maestro (posteriormente desdobrada na Pepper e na LongPlay). No final de 2005, foi transferido para a vice-presidência de atendimento e operações da Y&R, e em 2008, promovido a diretor geral e chief operating officer, conquistando o Prêmio Caboré de Profissional de Atendimento. Em janeiro de 2010, assumiu a presidência da agência e em julho do ano passado se tornou sócio minoritário, ao lado de Justus, do Grupo Newcomm, controlado pelo grupo WPP e que, além da Y&R, inclui Wunderman, VML, New Energy e Ação.



Fonte:meioemensagem.com.br

Etco: de prima caipira a filha descolada

Após mudar para São Paulo, Etco se reposiciona para tentar não ser vista apenas como agência do Magazine Luiza


Luciana Trajano Rodrigues: a chegada a agência a São Paulo pedia um novo posicionamento, num novo mercado
Luciana Trajano Rodrigues: a chegada a agência a São Paulo pedia um novo posicionamento, num novo mercado Crédito: Marco Maia/Divulgação
 
Cerca de um ano após deixar Ribeirão Preto, no interior paulista, e se mudar para São Paulo, a Etco Ogilvy anuncia novo e remoçado posicionamento. A agência, que teve 40% das ações compradas pela Ogilvy em 2007, continua ligada à rede do grupo WPP, mas passa a assinar apenas Etco. Além disso quer ser vista não só como a “agência do Magazine Luiza”, “varejista” ou “especialista em classe C”. Em uma analogia familiar, quer deixar o ar de moça caipira e se tornar mais parecida com as primas descoladas da cidade grande.
As mudanças tiveram início com a transferência da sede do principal cliente da casa, o Magazine Luiza, para São Paulo, em 2010. A agência resistiu um ano entre idas e vindas frequentes (e insustentáveis) até também seguir para a capital paulista. Agora acredita que é preciso renovar o posicionamento. “Não bastava colocar as coisas no caminhão de mudança. Estávamos mudando para um mercado diferente, ao qual precisávamos nos adaptar”, resume Luciana Rodrigues Trajano, a nova diretora executiva, que liderou o processo de reposicionamento da Etco.
Filha de Luiza Trajano, presidente do Magazine Luiza, ela trabalhou na área de atendimento da W/Brasil e passou quatro anos no exterior. Ao voltar, assumiu a agência no período de transição e remodelou o comando.
Quarenta funcionários mudaram de Ribeirão Preto para São Paulo e parte da liderança da agência foi renovada. O diretor de criação Sergio Scarpelli chegou em junho deste ano, substituindo Tião Bernardi (que deixou a agência em abril, aproximadamente após um ano de ser contratado).
O diretor de criação Toni Rodrigues, que vinha ocupando a função de Scarpelli interinamente, foi conduzido ao posto de head of art. A diretoria da agência é composta, ainda, por Daniela Paris (operações), Daniela Bambonato (planejamento), Regiane Pauluti (diretora de mídia), Laura Reis Kreigne (digital) e Marcia Rodrigues (sócia minoritária e vice-presidente financeira e administrativa).
Com este modelo de gestão, a meta é ter líderes com olhar mais estratégico e digital. Dois cases recentes apontam neste sentido: a última campanha de Magazine Luiza está calcada no sucesso das Empreguetes de Cheias de Charme, novela das 19h da Rede Globo.
Com uma direção de arte mais apurada do que o habitual em campanhas de varejo, divulga as promoções da rede de móveis e eletrodomésticos com as “Ofertetes”. Outro case, este inédito, é um tabloide de ofertas para iPad — que a agência considera o primeiro a ser lançado no mercado brasileiro.
Relações mais fortes
Se por um lado os dois exemplos dão sinais de modificação no perfil da agência, são resultado, por outro, do estreitamento dos lações entre a Etco e o Magazine Luiza. Apesar do atendimento quase exclusivo ao cliente, a agência viu projetos digitais importantes serem entregues à Possible, escolhida para cuidar do portal da rede varejista e da iniciativa de social commerce Magazine e vc.
Estimulada pelo próprio anunciante, a Etco promoveu as mudanças. Os diretores não titubeiam ao dizer que houve atrito no processo, mas que hoje tudo está cicatrizado. Esse período serviu para que a agência se enraizasse a outros departamentos do anunciante — vendas, sobretudo. “Foi mesmo um ano de colocar a casa em ordem”, avalia Luciana.
Com esse movimento, a agência retomou todas as atribuições que estavam a cargo da Possible. Voltou a atender a loja online e ajudou no desenho final e no lançamento do bem-sucedido modelo de lojas no Facebook e no Orkut em parceria com os consumidores. Inscrito pela Ogilvy, o projeto Magazine e vc, que paga a consumidores uma comissão por itens comprados em lojas personalizadas criadas nas redes sociais, foi finalista em Promo & Activation no Festival de Cannes de 2012.
Novo comando: Marcia Rodrigues, Daniela Bombonato, Luciana Trajano, Laura Reis Kreigne, Regiane Pauluti, Sergio Scarpelli e Toni Rodrigues (a partir da esquerda)
Novo comando: Marcia Rodrigues, Daniela Bombonato, Luciana Trajano, Laura Reis Kreigne, Regiane Pauluti, Sergio Scarpelli e Toni Rodrigues (a partir da esquerda) Crédito: Marco Maia/Divulgação
Cotidiano ágil

A Etco, que todos os meses finaliza nada menos que 111 filmes, 1,6 milhão de tabloides em seis versões diferentes e dez mil peças para ponto de venda, quer aproveitar a agilidade e o conhecimento aprofundado que tem do cliente para prospectar novos anunciantes. Ao mesmo tempo, pretende mostrar ser capaz de fugir da dobradinha varejo/classe C que o Magazine Luiza (e as empresas do grupo) denotam.
Um contraponto a essa pecha é o atendimento ao restaurante paulistano Brasil a Gosto. Apesar de indiretamente ligado ao Magazine — a chef e proprietária Ana Luiza Trajano também é filha de Luiza Trajano—, o estabelecimento exige um esforço da agência na construção de marca voltada a poucos clientes, todos do topo da pirâmide. “Assim como há gente toda segunda-feira nas lojas do Magazine, temos equipe na rua na região da Oscar Freire pesquisando o mercado de restaurantes”, frisa Luciana.
Para aplicar essa nova postura na rotina, a agência lançou mão de algumas estratégias internas: extinguiu os pontos fixos de trabalho dentro do escritório, para que as áreas estejam fisicamente integradas. E promove, quinzenalmente, o Tá na área, ciclo de apresentações com profissionais de outros setores que oxigenam a equipe. A julgar pelos móveis de design e a decoração descolada, a prima do interior parece cada vez mais longe da nova Etco.


Fonte:meioemensagem.com.br

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Inter-Meios: menores enfrentam desafios

Guias e Listas, Mídia Exterior e Cinema têm a menor participação no bolo publicitário e procuram saída na digitalização e no online


A restrição a mídia exterior em São Paulo abalou o setor, que se recupera investindo em Digital Mídia Out of Home
A restrição a mídia exterior em São Paulo abalou o setor, que se recupera investindo em Digital Mídia Out of Home Crédito: Raimundo Paccó/Folhapress
 
 
Os três menores meios em termos de participação no bolo publicitário contam com a mudança do mercado e a readequação aos novos tempos para buscar uma nova posição e a retomada do crescimento. Enquanto o total dos meios atingiu R$ 14,28 bi, um crescimento 11,02% maior que o do primeiro semestre do ano passado, alguns meios enfrentaram retração ou ainda um recuo na participação no bolo publicitário, revela o relatório semestral do Projeto Inter-Meios. Os dados do faturamento publicitário de janeiro a junho de 2012 foram divulgados nessa segunda-feira, 10.

A queda de 10,30% no faturamento total de Guias e Listas segue em consonância com o próprio meio que, ano a ano, cede lugar para os correlatos digitais. No primeiro semestre do ano passado, o segmento faturou R$ 146,4 milhões e, neste semestre, chegou aos R$ 131,3 milhões, o que representa 0,92% de share. Mas isso não significa a extinção do papel para o meio. Dois grandes grupos de Guias e Listas impressos apostam na segmentação e no interior do Brasil, onde os indicadores digitais ainda são baixos e o meio tradicional permanece com espaço para crescer. O diretor-geral do Grupo Carvajal, Andres Gomez, que administra o Guia Mais (digital) e publicações impressas das listas Listel e Editel, reconhece que as versões impressas perdem espaço, mas pondera que “mais de 50% da audiência do setor ainda está no impresso”.

O Estadão PME é outro grupo que se mantém no setor de Guias e Listas impressas, com 13 produtos impressos. “Os Guias e Listas de papel buscam reposicionamento. O setor passou a investir em publicações mais focadas, com circulação em bairros ou regiões específicas. A segmentação por ramos de atuação também é uma realidade”, afirma o diretor-geral do Estadão PME, Daniel Demôro Simões.
Boa performance

Em cinema, os efeitos da digitalização já começam a ser sentidos, junto do significativo aumento da base de espectadores de filmes na tela grande, que cresce ano após ano. Apesar do share de 0,3%, o Cinema foi um dos meios que mais cresceu no semestre, com variação de 13,02% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa performance não corresponde, ainda, ao potencial do meio, afirma Sâmara Kurihara, gerente de marketing da Cinesystem, integrada à rede de comercialização da Kinomaxx. “Naturalmente esperávamos que o Cinema como Mídia acompanhasse este crescimento, mas ainda é um meio pouco explorado pelas agências e anunciantes”, lamenta. Adriana Cacace, diretora-geral da Flix Media, por sua vez, ressalta que o momento é de mudanças, com a transição da exibição em película para digital e consolidação das produções nacionais. “O resultado é extremamente positivo e evidencia que o Cinema inicia uma nova fase”, afirma. “Em relação a nossa projeção anual, seguimos firmes em acreditar que o meio =irá crescer 15% em 2012, revertendo a queda do ano anterior”, defende.

Já a Mídia Exterior, que sofreu o abalo da perda de seu maior mercado há cinco anos, com a Lei Cidade Limpa, em São Paulo, aposta na expansão de novos formatos, digitais sobretudo, e na retomada do mercado paulistano, com a licitação de mobiliário urbano. O meio cresceu 5,78% no semestre e tem share de 3,06% . Para Flávio Polay, vice-presidente de publicidade da Elemidia, o setor de out-of-home vem se beneficiando de sucessivos crescimentos e a previsão é que em 2013 o crescimento chegue a 50%. No primeiro semestre, o segmento avançou 32,20%. Já Luiz Rodovalho, presidente da Fenapex, “a Mídia Exterior vem ganhando terreno no bolo de investimentos publicitários mês após mês, o que nos dá a certeza de que estamos no caminho certo”. Segundo ele, o crescimento “tem sido constante e não se trata apenas de um movimento vegetativo”.
Projeto Inter-Meios
O Projeto Inter-Meios é um relatório de investimentos em mídia no Brasil tabulado pela empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers com exclusividade para o Grupo Meio & Mensagem, que coordena o projeto. O trabalho mede, mensalmente, os investimentos em veiculação feitos pelos anunciantes na mídia brasileira. Estima-se que ele mensure 90% do total das verbas. Os participantes do projeto encaminham seus dados diretamente à auditoria. Informações completas podem ser encontradas aqui.



Fonte:meioemensagem.com.br

Brasileiro assume a PepsiCo na Europa

Enderson Guimarães assume o posto de Zein Abdalla, promovido a novo presidente global da companhia após a saída de John Compton


O brasileiro Enderson Guimarães é o novo CEO da PepsiCo na Europa
O brasileiro Enderson Guimarães é o novo CEO da PepsiCo na Europa 
 
 
Apontado por parte do mercado como um sucessor potencial da CEO e chairman Indra Nooyi, o presidente da PepsiCo John Compton está deixando a empresa para se tornar CEO da operadora de paradas de caminhões Pilot Flying J Oil. O substituto de Compton, que trabalhava na PepsiCo há mais de duas décadas, é Zein Abdalla, que até então ocupava o cargo de presidente da PepsiCo Europa.
Além de motivos profissionais, Compton justificou a decisão como uma oportunidade de voltar a morar com a família no estado do Tennessee. Ele deixa a companhia apenas seis meses após ser promovido ao cargo.
A movimentação nos altos postos da PepsiCo abriu espaço para a ascensão do brasileiro Enderson Guimarães. Ele assumirá o posto de CEO da PepsiCo na Europa no lugar de Abdalla. Guimarães era o presidente global da operação de nutrição da companhia.
Com informações do Advertising Age



Fonte:meioemensagem.com.br

iPhone 5: novidades antecipadas pelos blogs

Tela maior, mais leve, mais fino, com processador mais potente, 4G, preço do iPhone 4S, nova geração do smartphone da Apple chega sem novidades, já mostradas à exaustão na internet


Ao contrário do parafuso inventado pelo sueco, os “vazamentos” de componentes e partes inteiras do iPhone 5 não causaram constrangimento a nenhum blog ou site norte-americano especializado em tecnologia - e em Apple - e a empresa apresentou, finalmente, a sexta geração de seu smartphone com todas as “novidades” mostradas, diariamente, por especialistas em Apple. O CEO da Apple, Tim Cook, abriu a apresentação em San Francisco às 14:05 no horário brasileiro (10:05 em San Francisco), e discorreu sobre os números, ou seja, aquela massa de dados que realmente interessa aos investidores: no último trimestre, foram vendidos 17 milhões de iPads e, desde o lançamento, em janeiro de 2010, foram vendidos 84 milhões de aparelhos, o que significa, segundo Cook, que a Apple detém um share de 62% do mercado mundial de tablets.



Se adicionar a essa conta o iPhone (lançado em 2007) e o iPod touch, equipados com o sistema operacional iOS, o CEO da Apple diz que já foram vendidos, em todo o mundo, mais de 400 milhões de aparelhos. A App Store, que centraliza a distribuição de aplicativos, tem cerca de 700 mil apps disponíveis, dos quais 250 mil já estão adaptados para iPad. As estimativas mais otimistas dos analistas norte-americanos preveem que, até o final deste mês, sejam vendidas cerca de 10 milhões de unidades do iPhone 5, no que seria a maior venda histórica de um produto eletrônico de consumo.



Mas, quem apresentou o esperado iPhone 5 foi o vice-presidente sênior de marketing de produto da Apple, Phil Schiller. Com tela de 4 polegadas (ante as telas anteriores de 3,5 polegadas), o iPhone 5 é mais leve em 28 gramas, passa a ser maior em altura em um centímetro (12,5 cm) e é mais fino em 0,17 cm. Feito em alumínio e vidro, continua a oferecer as cores branca e preta. As vendas começam a partir do dia 21 deste mês com os mesmo preços do iPhone 4S - US$ 199 o de 16 Gbytes, US$ 299, o de 32 Gbytes e US$ 399 o de 64 Gbytes. Neste dia, o aparelho começa a ser vendido nos EUA, Alemanha, Austrália, Canadá, França, Hong Kong, Japão, Reino Unido e Singapura. No dia 28, passa a ser vendido na Estônia, Nova Zelândia, República Tcheca e mais 19 países. O Brasil, como nas versões anteriores, não está entre esses países e deve receber o aparelho apenas em dezembro.



Inovações de hardware e software



O maior espaço de tela mostra uma mudança: ao invés de quatro fileiras de ícones dos modelos atuais, o iPhone 5 terá cinco fileiras de ícones. Uma das principais novidades é a conexão 4G (ou LTE - Long Term Evolution), cujas velocidades médias chegam a 100 Mbps (equivalentes às de conexões fixas por fibra óptica), ou seja, até dez vezes mais do que a 3G. No Brasil, entre as operadoras, apenas a Claro já oferece a 4G. No entanto, o consumidor brasileiro não terá acesso à 4G pelo iPhone 5. A Apple lançou o aparelho com duas frequências diferentes para 4G: o modelo A1 429 para as frequências AWS e 700 MHz, adotadas pelos EUA e Canadá, e o modelo A1 428, para as frequências de 850 MHz, 1800 MHz e 2100 MHz, adotadas pela Alemanha, Reino Unido, Japão, Austrália, Coréia do Sul, Hong Kong e Cingapura. A frequência de 2,6 GHz, adotada pelo Brasil, não foi contemplada pela Apple. Ainda assim, o iPhone 5 é compatível com redes HSPA+ com dupla portadora (redes 3,5 G), cujas velocidades chegam a 42 Mbps. Para o consumidor brasileiro, será a alternativa à 4G.



Outra inovação, também antecipada por blogs e sites dos EUA, é o conector de dados, chamado de Lightning. Reversível, pode ser acoplado ao iPhone 5 em qualquer posição. Mas, o usuário que tem os modelos anteriores do iPhone terá que ter um adaptador para conectar os antigos ao iPhone 5.



A nova versão do sistema operacional, iOS 6, foi apresentada pelo vice-presidente de iOS, Scott Forstall. O iOS 6 será liberado daqui a uma semana, no dia 19, para usuários de iPhone (3GS, 4 e 4S), iPad (2 e o novo) e iPod touch de quarta geração. Juntamente com o novo iOS, chega uma nova versão do iTunes, inclusive com o Facebook integrado. Uma outra inovação de sistema operacional permite que a assistente de voz Siri publique diretamente no Facebook. Para confirmar outra antecipação dos curiosos sites e blogs que cobrem a Apple, a empresa lançou, também, novos fones de ouvido, os Earpods, que, segundo o vice-presidente mundial de produtos de marketing de iPod, iPhone e iOS da Apple, Greg Joswiak, levou três anos para ser desenvolvido.



Fonte:meioemensagem.com.br



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

“O futuro da publicidade são as redes sociais e o YouTube”

A modelo e apresentadora Isabella Fiorentino, que recentemente lançou um portal feminino, fala sobre a relação entre moda e publicidade



"Tanto a moda quanto a publicidade têm de entender o consumidor final, a classe social na qual ele se insere, o que aquela pessoa quer" Crédito: Arthur Nobre
Por Mariana Barbosa

Conhecida no mundo da moda desde a década de 1990, a modelo e apresentadora Isabella Fiorentino, 35 anos, assumiu em 2009, ao lado do estilista Arlindo Grund, a versão brasileira do Esquadrão da Moda, no SBT, um dos programas mais bem-sucedidos do segmento fashion na TV aberta. Nesta entrevista, Isabella fala sobre sua relação com a publicidade e as mídias sociais, critica a “ditadura da beleza” e revela detalhes de seu mais recente projeto: uma plataforma feminina de moda e beleza hospedada no portal Terra.
Meio & Mensagem ›› Você lançou, recentemente, uma plataforma feminina no Terra. Qual é a proposta dessa ferramenta?
Isabella Fiorentino ›› Eu e minha equipe sempre quisemos fazer um portal de moda. Não só de looks do dia ou de tendências, mas um espaço onde eu pudesse aprofundar o que faço no Esquadrão da Moda, que é a consultoria personalizada para cada tipo de mulher, cada tipo de corpo — e esse é o nosso diferencial. Temos ainda uma parceria com o WGSN (portal de pesquisa de tendências de moda global) e estamos sempre alimentando o site com notícias e novidades. Além disso, o portal funciona como uma ferramenta para estreitar minha relação com os meus fãs: já uso bastante o Twitter, o Instagram, mas no site existe o Bastidores da Moda, que é uma websérie onde eu mostro um pouquinho do meu dia a dia por trás das gravações do programa, de ensaios fotográficos e entrevistas. Foram feitos até mesmo vídeos na minha casa com meus trigêmeos. Para finalizar, tem o Toda Bella, que traz artigos com dicas de como não ser bonita somente por fora, mas praticar o bem, pensar em sustentabilidade, em filantropia, em agir de forma gentil.
M&M ›› O que o Esquadrão da Moda agregou à sua experiência profissional?
Isabella ›› Estou há quase 20 anos no mundo da moda, mas o Esquadrão é um universo completamente novo para mim, porque o mundo da moda do povo e o mundo da moda que se vê em revistas são completamente diferentes. Então, agora, consigo perceber quais são os desejos daquela mulher real, o que ela espera da moda, o que é financeiramente acessível para ela. Apesar de trabalhar nessa área há tanto tempo, isso eu não conhecia, não tinha essa percepção do que é styling e do que é prático para se usar no dia a dia. Essa experiência tem sido enriquecedora, não só para a minha carreira, mas para minha vida, no geral.
M&M ›› Como você percebe a relação entre publicidade e moda?
Isabella ›› A publicidade pode promover uma empresa, mostrar o diferencial de um produto e ser muito poderosa para atingir a grande massa, mas para isso ela tem de entender muito bem seu público-alvo, e a moda já faz isso. Tanto uma quanto a outra têm de entender o consumidor final, a classe social na qual ele se insere, o que aquela pessoa quer. Os dois segmentos andam juntos.
M&M ›› Das campanhas que você estrelou, com qual você mais se identificou?
Isabella ›› A última que fiz foi muito bacana, da Riachuelo para o Dia das Mães. O conceito tem uma sacada incrível, que é a imagem da mãe real, mas que continua deslumbrante e na moda. Porque tem muita mulher que vira mãe e fica mais descuidada em relação à aparência. Eu achei que tem tudo a ver comigo, porque tenho três filhos, mas sempre fiz questão de encontrar um equilíbrio em relação a isso: brinco com meus meninos, rolo no chão com eles, mas continuo prezando pela minha vaidade e gostando de me arrumar e me vestir bem.
Isabella Fiorentino:
Isabella Fiorentino: "Não usaria a minha imagem para vender alguma coisa que eu não acredito e não gosto" Crédito: Arthur Nobre
 
M&M ›› Tem algum comercial que marcou sua vida? Qual?
Isabella ›› Tantos foram importantes! Da Ortopé, que era uma casinha em formato de bota; da Bala de Leite Kids, que tinha um daqueles jingles que não saem da cabeça; do D.D.Drin, de dedetização de baratas; do chocolate Lolo, que tinha uma vaquinha como mascote; do Suflair, no qual o chocolate flutuava...Acho que o mais recente é o Pipoca com Guaraná, do Guaraná Antarctica (campanha de 1991, criada pela então DM9).
M&M ›› Que tipo de campanha você nunca faria?
Isabella ›› De cigarro e bebida, porque não usaria a minha imagem para vender alguma coisa que eu não acredito e não gosto. Não bebo e não fumo, então nunca estrelaria nada desse gênero.
M&M ›› Como você enxerga a publicidade atual?
Isabella ›› A publicidade, hoje, está seguindo por um caminho inusitado, que são as mídias sociais, e isso mudou totalmente o cenário que vinha sendo traçado até então. Pelo que vejo, às vezes, funciona muito mais investir em uma campanha em redes sociais ou em um viral no YouTube do que anunciar no horário nobre da novela ou na revista de maior circulação. Acredito que esse seja o futuro para a publicidade.
M&M ›› Qual sua opinião sobre sacrifícios em prol da estética aos quais as pessoas se submetem?
Isabella ›› Hoje, a medicina cosmética é muito desenvolvida e vejo meios de se conquistar um corpo e um rosto bonito de forma menos invasiva. O problema é que, atualmente, as mulheres não aceitam envelhecer de jeito nenhum, acabam perdendo um pouco a noção e exagerando. Elas querem ficar com o rosto igual ao da capa da revista, mas lá tem tantos recursos, tanto Photoshop, que às vezes até eu mesma me pego olhando para uma imagem minha e pensando “Nossa, como eu queria ser assim, ter essa pele.” E isso é perigoso! Sou, sim, a favor dos procedimentos estéticos, mas acho importante utilizá-los na hora certa. Tenho 35 anos, uso laser no rosto e cremes cheios de tecnologia, faço massagens, depilação definitiva, adoro essas coisas. Só que vejo muitas meninas de 28 já aplicando Botox e paralisando a expressão do rosto. No final das contas, tudo é válido contanto que a pessoa se sinta bem, mas, particularmente, acho melhor a mulher fazer uma plástica na hora certa, depois dos 50, do que esse exagero precoce. Linda é a mulher que se cuida, que come bem, que é saudável.




Fonte:meioemensagem.com.br

Leo Burnett Tailor Made conquista Carrefour

Agência vence a concorrência pela verba de publicidade da segunda maior rede de supermercados do Brasil

 
Após disputa com Publicis e Talent, a Leo Burnett Tailor Made vence a concorrência pela conta publicitária do Carrefour. As agências foram avisadas pelo anunciante no início da tarde desta quarta-feira, 22.

Com investimentos de R$ 79 milhões em compra de mídia em 2011, de acordo com o ranking Agências & Anunciantes, a verba da varejista estava com a F/Nazca S&S, que não participou da atual concorrência e atendia a marca desde 2009, quando houve alinhamento global no Publicis Groupe — o que determinou a saída da AlmapBBDO, que ficou com a conta por cinco anos.

Ao contrário da concorrência de 2009, determinada pela matriz francesa do Carrefour, a disputa atual foi realizada por decisão do marketing local, liderado pela diretora Adriana Muratore, que está no cargo desde julho do ano passado.

Segundo o anunciante, o processo de transição da conta entre F/Nazca e Leo Burnett inicia imediatamente. Ficam sob responsabilidade da agência os diversos segmentos de negócios da companhia que possuem a bandeira Carrefour: hipermercados, supermercados, e-commerce e serviços.



Fonte:meioemensagem.com.br

O novo quadrado da Microsoft

As tradicionais janelas utilizadas durante 25 anos são substituídas por um quadrado dividido em quatro partes na nova logomarca da empresa


Novo logotipo representa a diversidade de produtos da marca
Novo logotipo representa a diversidade de produtos da marca Crédito: Divulgação
 
Mais do que identificar a marca, o novo logo da Microsoft, anunciado nesta quinta-feira 23, busca fortalecer o papel que a empresa exerce na vida de bilhões de pessoas todos os dias. As tradicionais janelas utilizadas ao longo dos últimos 25 anos dão agora lugar a um quadrado dividido em quatro partes nas cores vermelho, verde, azul e amarelo, que simbolizam a diversidade de produtos da empresa.
O objetivo é adequar a marca à nova geração de interfaces de produtos, como o Windows 8, Windows Phone 8 e Xbox, além da nova versão do Office. “Esses lançamentos não significam apenas uma repaginação dos nossos produtos mais famosos. Eles representam também uma nova era para a Microsoft e nosso logo deve acentuar este recomeço”, explica Jeff Hansen, gerente geral de Brand Strategy da companhia. O executivo explica que a nova identidade visual da Microsoft foi inspirada nos princípios de design de produtos, já consagrado entre os consumidores, além dos próprios valores da marca.




Fonte:meioemensagem.com.br

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Bom exemplo vale mais que fama, diz pesquisa

Ivete Sangalo lidera pesquisa sobre relação do público com celebridades; valores seriam mais importantes para consumidores que fama e beleza


A lista identificou mais de 500 celebridades de preferência do público: Ivete Sangalo, Luciano Huck, Xuxa e Silvio Santos lideram
A lista identificou mais de 500 celebridades de preferência do público: Ivete Sangalo, Luciano Huck, Xuxa e Silvio Santos lideram Crédito: Abril Mídia
 
Ao analisar os resultados da mais ampla pesquisa já realizada sobre a relação entre consumidores e celebridades, a área de pesquisa de mercado do Grupo Abril teve uma surpresa: diferentemente do que se imagina, não há consenso na preferência nacional pelas figuras admiradas pela população feminina brasileira.

Ocuparam os primeiros lugares do estudo a cantora Ivete Sangalo e os apresentadores Luciano Huck, Xuxa e Sílvio Santos, com índices de admiração que atingiram, no máximo, 7% dos entrevistados. A partir daí, a lista abrange mais de 500 diferentes personalidades do mundo da televisão, cultura e política. “Não há unanimidade e não existem diferenças profundas entre as classes socioeconômicas”, afirma Felix Fassone, publisher do núcleo de celebridades e cultura da Abril.

A pesquisa Celebridades, Marcas e Consumo – Quais Atributos dos Famosos Fortalecem um Produto no Mercado nasceu da inquietação dos editores e executivos da editora em avaliar como a população percebe e entende as personalidades públicas e de que maneira essas figuras influenciam as decisões de consumo. “É uma relação muito mais complexa do que se imagina”, diz Fassone.

Segundo os resultados, ser bom exemplo à sociedade (73%) e ter valores e princípios admiráveis (67%) são atributos muito mais relevantes para a preferência por celebridades do que beleza, poder ou identificação (veja quadro ao lado). Para Fassone, essas características revelam uma nova maneira de percepção social dos famosos, para quem questões sempre difundidas como essenciais se mostram não tão importantes. De acordo com ele, as marcas podem aproveitar estes atributos positivos, associando seus produtos a eles.

Fassone ressalta que os resultados deste estudo são pontuais. “É como o mar, sobe e desce. É um ecossistema”, compara. Para Fassone, a cobertura de celebridades pela revista Contigo pode se instruir com os indicadores, mas não apenas eles devem nortear as escolhas editoriais. “Não é uma ciência exata, é como a arquitetura, tem de misturar ciência e arte”, afirma.

A pesquisa ouviu mais de seis mil mulheres, consumiu mais de três mil horas de entrevistas durante seis meses, foi elaborada em quatro fases — tanto com consumidores, quanto com especialistas e profissionais de mercado — e será apresentada ao mercado no dia 14 de agosto.



Fonte:meioemsangem.com.br

Copa de 2014: torcida elegerá o nome da bola

Concurso criado pela Adidas, parceira oficial da Fifa, disponibilizou três opções para o público escolher: Bossa Nova, Brazuca e Carnavalesca


É a primeira vez que a companhia abre  votação para escolher o nome da bola da Copa do Mundo
É a primeira vez que a companhia abre votação para escolher o nome da bola da Copa do Mundo Crédito: Reprodução site oficial da Adidas
 
Depois do sucesso da Jabulani, bola da Adidas usada na Copa do Mundo Fifa da África do Sul de 2010, a empresa de material esportivo decidiu inovar e convidou o público para escolher o nome da bola que irá rolar nos gramados brasileiros durante a Copa do Mundo de 2014. Será a primeira vez na história que a companhia consultará a torcida para a definição do nome de um produto.

No entanto, os fãs de futebol não poderão sugerir nomes. A marca das três listras criou uma página especial dentro do seu portal para que os internautas possam votar em um dos três nomes apresentados: Bossa Nova, Brazuca e Carnavalesca. A votação, feita em parceria com a Rede Globo, estará aberta até o dia 2 de setembro. A votação também poderá ser feita no site Globoesporte.com e na página oficial da ação. A campanha é assinada pela Lew’Lara / TBWA.

Além de ajudar a escolher o nome, o torcedor brasileiro poderá participar de uma promoção para concorrer a um par de ingressos para assistir ao jogo do Brasil na abertura da Copa do Mundo de 2014. Serão sorteados 10 ingressos.
Parceria de longa data da Fifa, a Adidas começou a dar nomes às bolas usadas em Mundiais na Copa do México de 1970, quando o Brasil conquistou seu terceiro título com a bola Telstar. Depois vieram, na sequência, Telstar Durlast (Alemanha, em 1974), Tango (Argentina, em 1978), Tango España (Espanha, em 1982), Azteca (México, em 1986), Etrusco Unico (Itália, em 1990), Questra (Estados Unidos, em 1994), Tricolore (França, em 1998), Fevernova (Coreia do Sul e Japão, em 2002), +Teamgeist (Alemanha, em 2006) e Jabulani (África do Sul, em 2010).



Fonte:meioemensagem.com.br

Flag Handover supera expectativas

Cerimônia que transformou o Rio em sede olímpica teve repercussão positiva na imprensa e nas mídias sociais


Flag Handover levou a cultura brasileira ao estádio olímpico
Flag Handover levou a cultura brasileira ao estádio olímpico Crédito: Lalo de Almeida/ Folhapress
 
Nada de biquínis nem mulatas esculturais, imagem batida quando o assunto é Brasil. E nem samba por todos os lados. A cerimônia da flag handover, a passagem da bandeira olímpica de Londres para o Rio de Janeiro, realizada no último domingo, 12, durante o encerramento dos jogos, foi marcada por uma mistura rítmica que ilustrou a cultura brasileira.
Foram oito minutos que tiveram como principal protagonista um inesperado Renato Sorriso, o gari que ganhou fama por sua simpatia contagiante, sempre sambando, após os desfiles no sambódromo carioca.
A seleção musical foi de Villa-Lobos a Wilson Simonal e Gilberto Gil, passando por Chico Science e Nação Zumbi. Os intérpretes: Marisa Monte, Seu Jorge e B Negão. Para completar o time, a top model Alessandra Ambrósio, os medalhistas olímpicos Robert Scheidt e Maurren Magi, e, fechando com o maior ídolo brasileiro, Pelé, a grande surpresa final da apresentação, dirigida por Cao Hamburguer e Daniela Thomas, com direção geral de Abel Gomes.
O espetáculo que ocupou o centro do estádio londrino foi produzido pelo Consórcio Cerimônias Cariocas, que inclui a brasileira SRCOM e a italiana Film Master Group. A repercussão desta emblemática apresentação virou pura felicidade para os produtores.
“Fizemos um pouco de história. A repercussão de toda imprensa no Brasil, de nossos amigos, e também nas mídias sociais foi super bacana. A recepção foi positiva e isto é histórico nos Jogos Olímpicos”, conta Flavio Machado, sócio-diretor da SRCOM.
Ele explica que esta é uma cerimônia que usualmente sofre críticas no país retratado. “Isso é comum porque são apenas oito minutos para falar da cultura de um país e de uma cidade. É um tempo curto, é muito difícil conseguir colocar tudo ali. Tem que focar poucos assuntos e acho que conseguimos chegar a uma historinha muito feliz”, observa.
Machado ressalta que os diretores escolhidos foram fantásticos desde o primeiro momento. “Juntamos a capacidade deles criativa e narrativa, com a nossa experiência de espetáculos de grande porte e foi um casamento perfeito”, avalia. O parceiro italiano da SRCOM no Consórcio já tinha experiência nos Jogos Olímpicos e tinha ficado a frente desta cerimônia quanto Turim foi apresentada em Salt Lake City.
Generosidade inglesa
Usualmente as cerimônias de flag handover acontecem em um canto do estádio no qual é realizado o encerramento das Olimpíadas, mas não foi assim em Londres. “Os ingleses foram muito bacanas e generosos com a gente e nos deixaram fazer a cerimônia no meio do estádio. A festa era deles, éramos quase intrusos, dependíamos deles em tudo. Existia uma série de limitações porque a prioridade era deles, é claro, do mesmo jeito que será nossa em 2016. Mas eles foram generosos em nos deixar usar o palco principal, e o que foi tecnicamente viável. Isso facilitou nossa vida”, conta.
Os produtores das cerimônias ligadas a Rio 2016 continuam em Londres, agora preparando a flag handover dos Jogos Paralímpicos. O espetáculo será no dia 9 de setembro. A direção também é assinada por Cao Hamburguer e Daniela Thomas, com direção geral de Abel Gomes.
Cerimônias no Brasil
Sobre a escolha do diretor ou dos diretores que ficarão a frente da abertura e do encerramento dos Jogos Rio 2016, Machado disse que ainda não há nada definido. Logo após o término dos Jogos Paralímpicos de Londres, o consórcio Cerimônias Cariocas se juntará ao Comitê Organizador dos Jogos do Rio para definir um briefing e chegar ao formato que será usado aqui.
“O Brasil é um país super multicultural e a saída mais natural é termos múltiplos diretores de segmento, com uma supervisão geral criativa. Não acredito que tenhamos um único diretor como Londres teve Danny Boyle. O Brasil é muito rico para ficarmos com apenas um nome”, conclui.



Fonte:meioemensagem.com.br

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Garota faz campanha contra Photoshop


Bailarina acredita que revista Seventeen distorce a imagem de garotas e prejudica leitoras

Julia na sede da Hearst, onde entregou o abaixo-assinado
Julia na sede da Hearst, onde entregou o abaixo-assinado Crédito: Reprodução/Jena Sauers
 
 
Julia Bluhm, uma adolescente de 14 anos, coletou 25 mil assinaturas contra o uso de Photoshop pela revista Seventeen. A petição online foi colocada no ar no dia 19 de abril e o objetivo, de acordo com o texto do abaixo-assinado, é levar a revista a publicar editoriais fotográficos “inalterados ou reais”. “Quero ver garotas normais e que se pareçam comigo em uma revista que supostamente é dirigida a mim”, escreveu Julia.
A adolescente, que é bailarina na cidade de Waterville, no Maine, relata no abaixo-assinado que “essas mulheres que vemos em revistas são falsas”. “Elas são photoshopadas, editadas para parecerem mais magras e com a pele perfeita”, queixa-se. “Uma garota que vemos em uma revista provavelmente se parece muito diferente na vida real”, escreveu.
Para Julia, o mundo “irreal” das revistas femininas cria problemas para as adolescentes. “As garotas querem ser aceitas, valorizadas e queridas. Quando elas não se encaixam nos critérios, algumas destas garotas tentam ‘consertar’ a si mesmas. Isso pode levar a distúrbios alimentares, dieta, depressão e baixa auto-estima”, diz.
A editora do site Jezebel nos EUA, Jena Sauers, publicou no Instagram uma foto de Julia Bluhm entregando o abaixo assinado na sede da Hearst, que edita a revista e, em seu Twitter, afirmou que uma fonte confirmou que a publicação deve acatar o pedido de Julia.

Leia o texto do abaixo-assinado aqui.


Fonte:meioemensagem.com.br

Estudo prevê queda na publicidade europeia em 2012


Espanha e Itália enfrentam maiores problemas, enquanto França terá crescimento próximo a zero

A crise na economia europeia afeta fortemente o mercado publicitário do continente. Um estudo da empresa britânica de pesquisa World Advertising Research Center (Warc) projeta que a publicidade terá quedas de investimentos nos principais países. O mercado mais prejudicado é o da Espanha, com queda de quase 8% em 2012. Outros países em maus lençóis são Itália, com queda de 5% e França, onde haverá um crescimento de apenas 0,4%. A exceção é o Reino Unido, que terá alta de 3,4.

Em relação aos outros continentes, a Warc prevê que o Brasil crescerá 9,5% em 2012, e outros 9,3% no ano que vem. Os Estados Unidos, maior mercado do mundo, terão alta de 3,6% em 2012 e a China, o segundo, crescerá nada menos que 14,7%. Outros países do BRIC, Índia e Rússia terão crescimento de investimentos em publicidade de 8,7% e 12% respectivamente.



Fonte:meioemensagem.com.br

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Forbes volta ao país com lista de bilionários


Publicação, editada pela BPP, será lançada nesta terça-feira


Antonio Camarotti, da BPP, e Miguel Forbes comemoram o relançamento da revista no país
+ Antonio Camarotti, da BPP, e Miguel Forbes comemoram o relançamento da revista no país Crédito: Divulgação
Após ter interrompido sua circulação no Brasil por cinco anos (entenda o caso aqui), a Forbes retorna ao país nesta terça-feira, 7, editada pela BPP Ltda. – que atualmente também publica a Billboard.
Miguel Forbes, presidente da divisão de televisão e licenciamento da empresa (e bisneto de B.C. Forbes, fundador da companhia), explica que é de estratégica importância para a publicação se consolidar no mercado brasileiro, já que o investimento em países emergentes é o caminho que vem sendo traçado para a expansão da Forbes. “Já estamos presentes em países como a Rússia, a China e a Índia, que é onde temos os maiores índices de crescimento, e só faltava o Brasil. Estamos completamente focados no país agora, e otimista em relação aos resultados que iremos obter”, afirma.
Edição traz ranking das 74 maiores fortunas do Brasil
Edição traz ranking das 74 maiores fortunas do Brasil Crédito: Divulgação
 
Com investimento inicial de R$3 milhões, a publicação será comercializada por R$19,90 e terá tiragem de 50 mil exemplares. Já na primeira edição, a Forbes Brasil trará como capa uma das marcas registradas da revista: as listas. Com o título “Eike e Lemann – empate técnico”, o veículo divulga o ranking das 74 maiores fortunas individuais ou familiares no país e afirma em sua principal reportagem de estreia que o empresário Eike Batista, do Grupo EBX e detentor de um patrimônio de cerca de R$30,26 bilhões, divide agora a liderança do título de “homem mais rico do país” (que manteve de forma isolada por muitos anos) com Jorge Paulo Lemann, que é um dos controladores da InBev, sócio da rede de lanchonetes Burger King e dono de fortuna estimada em R$29,3 bilhões.
O contrato entre a Forbes Inc. e a BPP garante ainda à editora brasileira a possibilidade de licenciar outros produtos e subtítulos da marca, como programas de rádio e TV, eventos, plataformas digitais e publicações como Forbes Life, Forbes Woman e Forbes Global. “Incentivamos nossos representantes locais a explorar todas as possibilidades e infraestrutura que possuímos, desde que seja relevante e coerente com o momento no qual o país vive”, conta Forbes.
Confira abaixo o ranking das 20 maiores fortunas brasileiras segundo a Forbes:
1 - Eike Batista - R$ 30,26 bilhões - petróleo e mineração
2 - Jorge Paulo Lemann - R$ 29,30 bilhões - cervejaria/investimentos
3 - Joseph Safra - R$ 25,97 bilhões - setor bancário
4 - Antônio E. de Moraes e família- R$ 21 bilhões - vários
5 - Marcel Telles - R$ 13,43 bilhões - cervejaria/investimentos
6 - Roberto Irineu Marinho e família - R$ 12,86 bilhões - comunicação
7 - Carlos Alberto Sicupira - R$ 11,87 bilhões - cervejaria/investimentos
8 - Norberto Odebrecht e família- R$ 9,10 bilhões - construção/petroquímica
9 - Francisco Ivens de Sá Dias Branco - R$ 7,32 bilhões - indústria de alimentos
10 - Abilio Diniz - R$ 6,80 bilhões - varejo
11 - André Esteves - R$ 6,24 bilhões - setor bancário
12 - Aloysio de Andrade Faria - R$ 6,10 bilhões - setor bancário
13 - Antônio Luiz Seabra - R$ 5,52 bilhões - cosméticos
14 - Roberto Civita e família - R$ 5,48 bilhões - comunicação
15 - Dorothea Steinbruch e família - R$ 5,34 bilhões - herança/têxtil/siderurgia
16 - Roberto Egydio Setubal e irmão - R$ 5,20 bihões - herança/setor bancário
17 - Rubens Ometto Silveira Mello - R$ 4,80 bilhões - açucar/etanol
18 - Ana Lúcia de Mattos Barretto Villela - R$ 4,79 bilhões - herança/setor bancário
18 - Alfredo Egydio Arruda Villela Filho - R$ 4,79 bilhões - herança/setor bancário
20 - Eduardo Saverin - R$ 4,66 bilhões - internet 




Fonte:meioemensagem.com.br

Era dos executivos muda perfil do mercado


Empreendedores nacionais perdem espaço com avanço das holdings globais sobre o controle total das agências


Ray e Borghi venderam para a Lowe a participação acionária que tinham no escritório brasileiro

Ray e Borghi venderam para a Lowe a participação acionária que tinham no escritório brasileiro Crédito: Arthur Nobre


 Os tempos românticos em que o publicitário chegava para trabalhar, olhava seu nome na porta e pensava “esta é a minha agência” parecem, definitivamente, ter ficado para trás no mercado brasileiro. Na semana passada, simultaneamente à notícia de que Erh Ray estava de saída da BorghiErh/Lowe, encerrando uma bem-sucedida história de 10 anos, descobriu-se que a rede Lowe havia adquirido 100% das ações da agência.

Assim como neste caso, em diversas outras negociações recentes os empreendedores brasileiros que construíram negócios de sucesso venderam toda sua participação para as grandes redes internacionais e tomaram, basicamente, três caminhos: ou deixaram o negócio para se aposentar, ou se aventuraram em outras frentes (como Ray), ou permanecem como executivos em posição de destaque, só que sem participação acionária, como Borghi (confira levantamento abaixo).

Essa nova era transforma o papel dos líderes que construíram o mercado publicitário brasileiro, que deixam de ser donos para serem executivos com obrigações diante de superiores, e é fruto direto do maior interesse dos grupos internacionais, que buscam participação majoritária para poder reportar os resultados das rentáveis agências brasileiras em seus balanços anuais.

O cenário traz, naturalmente, diversas consequências para o mercado publicitário. “O executivo, por mais que queira ter cabeça de empresário, para uma página antes. Ele corre o risco de ser demitido, de perder os benefícios e acaba ouvindo mais pessoas antes de tomar uma decisão”, afirma Aurélio Lopes, presidente da Giovanni+DraftFCB. “Já o empresário sabe que coloca no seu colo o bônus e o ônus de uma decisão. E acaba arriscando mais. A consequência principal é que daqui uns 20 anos teremos um mercado mais bem comportado que terá limitada a capacidade de inventar a arrojar em negócios”, acredita. “Não poderemos arriscar tanto e nem adquirir participações minoritárias em negócios promissores, por exemplo”, completa.
Para publicitários que se acostumaram no decorrer das últimas décadas com o papel de donos de negócios, este pode ser um exercício complicado. “Os agora executivos precisam reconhecer que há limitações nas práticas das multinacionais, que engessam alguns processos. E elas precisam mesmo fazer isso, administrar com algumas regras, porque estão atuando em 100 países”, acrescenta Lopes. “Cabe ao executivo saber se quer estar em uma multinacional”, aponta.
“Quando você é sócio, seu compromisso é muito mais no negócio. Mas quando vira CEO, as responsabilidades envolvem também os colaboradores e acionistas”, reflete Paulo Giovanni, CEO da Leo Burnett Tailor Made. “Com o controle, não tem que dar satisfação. Se eu quisesse decretar um feriado na Giovanni (agência que vendeu em 2005 para a então FCB) eu fazia. Se quisesse contratar um profissional pagando muito acima do mercado, ou não atender determinada conta, eu era livre para tomar essas decisões”, completa.
Ele enxerga a mudança como um amadurecimento do mercado brasileiro e uma aproximação ao modelo internacional. “Isso modifica o escopo da publicidade brasileira, que estará mais próxima do que ela é nos Estados Unidos e Reino Unido. Saímos da era dos empresários para a do capital aberto. Claro que no futuro haverá empresas 100% nacionais no mercado, mas está claro que a globalização chegou à propaganda no Brasil”, avisa. “O Frank Lowe, por exemplo, vendeu sua agência no passado. E, recentemente, o John Hegarty também vendeu a parte que tinha na BBH para o Publicis. Ou seja, estamos passando por um processo pelo qual os fundadores de agências do exterior também já passaram”, compara. “É um cenário diferente que vai forçar a propaganda brasileira a ser mais voltada para o negócio e menos romântica”, analisa.

A implicação positiva, diz, é que a atividade publicitária se democratizará. “Quando temos uma agência em cima de dois ou três nomes, o foco de todos fica nessa gerência, que se torna um pouco egoísta. Em uma rede internacional, as oportunidades para os profissionais são maiores”, aponta.

Para Pedro Cabral, presidente global da rede Isobar, existe um novo ciclo na publicidade brasileira que será aproveitado pelos executivos que tiverem visão mais internacional. “Estamos em um cenário diferente onde dificilmente se pode construir uma organização forte com atuação em um único país do mundo. A visão tem que ser global e precisamos estar informados e conectados globalmente”, diz o fundador da AgênciaClick que, hoje, é o principal executivo da rede Isobar, do grupo Aegis. “O executivo que fizer isso se renova profissionalmente”, aponta. Nesse sentido, acredita, as oportunidades podem ser até maiores do que quando o profissional era dono.

“Uma coisa positiva é que o executivo que compartilha conhecimento com o exterior tem mais perspectivas do que um empresário limitado ao mercado local”, reforça Lopes, que lidera a rede DraftFCB na América Latina. “O publicitário brasileiro atingiu uma maturidade e adquiriu participação muito boa dentro dos grupos internacionais”, concorda Giovanni, da Leo Burnett Tailor Made, que faz parte do board global da rede.

Veia empreendedora
A mudança da figura do dono de agência para o do executivo não significa, necessariamente, a perda de importância dos publicitários brasileiros. Mas para manter a relevância, uma coisa parece ser fundamental: dedicação ao negócio que não é mais seu. “Após a venda, eu continuei trabalhando como se a agência fosse minha. E isso trouxe oportunidades dentro empresa”, diz Lopes, da Giovanni+DraftFCB, que, após vender a DataMídia para a FCB em 2005, conquistou espaço na empresa que se tornaria DraftFCB, como consequência da fusão de 2006, e se tornou presidente da rede para o Brasil e América Latina.

“Ser sócio ou não, não muda o papel do publicitário. Eles continuam empreendedores em sua essência”, afirma Luiz Lara, presidente da Lew´Lara/TBWA. Ele e seu sócio Jacques Lewkowicz fazem parte da porção que tem enrarecido na publicidade brasileira: os que ainda possuem participação no negócio controlado pela rede. Com 45% das ações da agência, divididos com Lewkowicz, contra 55% da TBWA, ele garante que essas participações continuarão intactas. “As lideranças não deixam de ter independência e não corremos o risco de isso ocorrer. Será que alguém do Publicis manda no Júlio Ribeiro, da Talent, por exemplo? A missão deles passa a ser perpetuar o negócio que construíram, agora dentro de uma rede”, afirma.