quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Porque Relações Públicas quer mais espaço


Experiência em lidar com reputações, mercado em crescimento, redes sociais e linha direta com o CEO: RP ganham relevância





Muito já foi conquistado, mas há muito caminho ainda a ser trilhado para que as Relações Públicas tenham um papel estratégico dentro do processo de comunicação. “Ainda há empresas que chamam a gente só no fim”, afirma Andrew Greenlees, vice-presidente da CDN.

“Antes não havia tanta preocupação com a reputação, mas hoje as empresas perceberam que ela pesa no bolso e isso acelerou o processo de valorização do nosso segmento”, afirma Kiki Moreti, diretora-presidente da InPressPNI. Ronald Mincheff, presidente da Edelman Significa, aponta que o mercado vem crescendo a dois dígitos e há empresas globais mais interessadas no Brasil. Sem contar que as empresas já tem o líder da área de relações públicas em contato direto com o CEO.

Um dos fatores que têm ampliado a visão sobre este mercado tem a ver com as redes sociais. Com experiência em criar relacionamentos, as empresas de RP podem assumir este papel de liderar a comunicação e o monitoramento. Mas o digital, de modo geral, ainda é considerado uma zona cinzenta, na qual todos os tipos de agências querem participar. “O RP sempre criou relacionamentos e pode assumir uma liderança natural”, afirma Kiki. “O que acontece é que o digital virou denominador comum, porque todo mundo está fazendo. Mas dou um recado para os clientes que querem ter uma comunicação digital: atrelar isso a assessoria de imprensa vale a pena”, diz Mincheff.

Um dos indícios da maior relevância do mercado de RP para a comunicação foi a inclusão de uma categoria específica para o setor no Festival de Cannes. Mincheff foi jurado neste ano e percebeu uma falta de participação de agências especializadas, bem como inscrição de projetos que pouco tinham a ver com relações públicas.

“Tinhamos menos de 10 casos de gerenciamento de crise e muitas coisas voltadas para lançamento de produto”, exemplifica. “Quase 90% das inscrições foram de publicidade”, afirma Greenlees, que foi jurado em 2009, ano de estreia da categoria. Ele revela que a Fleishman Hillard, parceria da CDN, está promovendo esforços internos para ampliar as inscrições em 2012.





Fonte:meioemensagem.com.br



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