Diversos nomes do mercado debateram sobre infraestrutura, investimentos e criação
O ponto de partida do debate foi o desempenho do Brasil na categoria Cyber no Festival de Cannes 2011, o qual Marcondes classificou como fraco. Raphael Vasconcelos não acredita que esse tenha sido um problema, já que o segmento está passando por uma fase de redefinição de nomenclaturas e usos do ambiente digital. Ele contou que o case da Loducca “Street Art View” havia sido inscrito em outra subcategoria em que não ganharia e os jurados concordaram em muda-la para “ferramenta da comunidade” e assim se aproximar do efeito que a ação gerou. Para ele, o fato de o Google, que é um cliente, ter sido supostamente uma das agências mais premiadas com ações como a do Art View, mostra que a criatividade é algo maior do que campanhas para um produto.
Para Celso Loducca a maioria das pessoas entendem as referências mais simples, por isso as plataformas digitais mais complexas não funcionam bem para todas as marcas. “A publicidade brasileira sempre está tendo de se reinventar e se não conseguimos muitos leões este ano, certamente não é o mais importante”.
César Paz credita a falta de ações maiores no digital ao volume de investimento que anunciantes brasileiros fazem no meio digital e a infraestrutura que o país tem. Ele também ressalta a construção dos modelos para a propaganda digital no Brasil. “O resultado em Cyber ilustra como estamos construindo nossos modelos. Aqueles que fazem a integração em suas campanhas sairão ganhando”.
Fabio Coelho também pontua a infraestrutura como algo que está atrapalhando desenvolvimento de campanhas criativas no digital.
Fonte:meioemensagem.com.br
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