“Casa sim, puxadinho digital não.” É assim que Guilherme Gomide define a nova agência digital do mercado, a Casa, que é fruto da fusão da Mídia Digital, empresa da qual era sócio e que foi adquirida pelo WPP em maio de 2010, e a RMG Connect. A agência ficará alinhada à JWT e Gomide responderá como CEO ao presidente da rede no Brasil, Stefano Zunino. Mas o executivo garante que terá independência nos negócios.
A fusão cria uma empresa com 215 funcionários, escritórios em São Paulo e Curitiba, e 25 clientes, sendo Johnson & Johnson, HSBC, Coca-Cola, Nextel, Microsoft e Tecnisa os principais. À época do negócio envolvendo o WPP, a Mídia Digital tinha 150 funcionários e a RMG, mais enxuta, 25. De acordo com Gomide, a atuação conjunta, que a rigor tem acontecido há muitos meses, já fez a empresa crescer 46% neste período. A expectativa para 2011 é de alta de 30% nas receitas.
O executivo não gosta de chamar a Casa de agência digital, mas de “agência com DNA digital”. Segundo ele, 90% do trabalho entregue tem componente online. A aposta de Gomide é em um modelo amplo, no qual mesmo o serviço técnico é executado por profissionais contratados, e não terceirizados. “No mundo da publicidade existe uma glamourização da ideia e a execução acaba ficando em segundo plano. A execução precisa ficar em pé de igualdade, até para não vermos tantas boas¬ ideias morrendo”, analisa. “Dentro da Casa, temos muito mais gente de execução do que de concepção. E me orgulho disso”, afirma ele.
O executivo não gosta de chamar a Casa de agência digital, mas de “agência com DNA digital”. Segundo ele, 90% do trabalho entregue tem componente online. A aposta de Gomide é em um modelo amplo, no qual mesmo o serviço técnico é executado por profissionais contratados, e não terceirizados. “No mundo da publicidade existe uma glamourização da ideia e a execução acaba ficando em segundo plano. A execução precisa ficar em pé de igualdade, até para não vermos tantas boas¬ ideias morrendo”, analisa. “Dentro da Casa, temos muito mais gente de execução do que de concepção. E me orgulho disso”, afirma ele.
Em Curitiba, onde estava a estrutura da Mídia Digital, ficará alocado o centro de tecnologia e inovação. O ambiente remete a um campus universitário e tem quatro prédios. Em São Paulo, a agência está ambientada em uma casa com lareira, móveis assinados e uma cozinha que será sala de reunião. Além de Gomide, seus principais executivos são Gustavo Borrmann (diretor de criação), Rucelmar Reis (CFO), Willie Taminato (diretor de qualidade), Flávia Spinelli (diretora de atendimento), Alexandra Varassin (diretora de planejamento), Patrice Lamiral (diretor de estratégia), Felipe Gomide (diretor de tecnologia) e Robson Ortiz (diretor de mídia).
O fim de uma marca
“A Mídia Digital tem uma pegada mais tecnológica, voltada para inovação e estratégias de performance como marketing de busca. A RMG tinha um foco mais em criação e publicidade digital”, compara Gomide. A RMG Connect é uma marca global que foi absorvida integralmente pela rede JWT Worldwide em 2008, mas que existia dentro do WPP desde 1991. Ogilvy e Wunderman, até então, tinham participação na RMG, que estava posicionada como agência de marketing de relacionamento que servia às três redes. Em 2009, o board da JWT decidiu colocar um fim na marca e absorver as operações. Hoje, a RMG sobrevive com poucos escritórios em cidades como Roma, Madri, Mumbai e Sidney.
“A Mídia Digital tem uma pegada mais tecnológica, voltada para inovação e estratégias de performance como marketing de busca. A RMG tinha um foco mais em criação e publicidade digital”, compara Gomide. A RMG Connect é uma marca global que foi absorvida integralmente pela rede JWT Worldwide em 2008, mas que existia dentro do WPP desde 1991. Ogilvy e Wunderman, até então, tinham participação na RMG, que estava posicionada como agência de marketing de relacionamento que servia às três redes. Em 2009, o board da JWT decidiu colocar um fim na marca e absorver as operações. Hoje, a RMG sobrevive com poucos escritórios em cidades como Roma, Madri, Mumbai e Sidney.
A Casa quer aproveitar a capilaridade oferecida pelo grupo WPP para se transformar em um hub exportador de criatividade e inovação digital, especialmente dentro da rede JWT. De acordo com Gomide, a agência já atuou em projetos internacionais, como no caso da campanha Desafio HSBC Premier, sem contar projetos para as marcas Fanta e Sprite.
Adquirida pelo WPP na mesma transação da Mídia Digital, a agência curitibana I-Cherry, que também era comandada por Gomide, mantém sua marca e continua levando vida independente. A empresa focada em search marketing tem Alexandre Kavinski como CEO.
Fonte:meioemensagem.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário