quarta-feira, 1 de junho de 2011

Google: presidente lista rivais e exclui Microsoft


Para Eric Schmidt, indústria digital online será liderada por Google, Apple, Facebook e Amazon


Quatro companhias devem dominar todas as faces da internet, cada uma delas com um arsenal diferente de armas, afirmou o presidente executivo do Google, Eric Schmidt, na conferência AllThingsD, que acontece na Califórnia. Segundo ele, essas empresas serão o Google, a Apple, o Facebook e a Amazon. Assim, Mr. Schmidt excluiu da lista a Microsoft, o player dominante da era do PC.

“Algo me diz que vem por aí uma guerra de plataformas”, disse Schmidt. “Se olharmos para a indústria (digital) como um todo, veremos quatro companhias explorando muito bem estratégias de plataformas. Podemos debater quem é o quinto ou o sexto desta lista, mas devemos nos concentrar nesses quatro. Cada uma delas é uma marca que oferece aos consumidores algo a que eles não teriam acesso sem elas.”

Pelo raciocínio de Schmidt, o Google organiza a informação do mundo; o Facebook cataloga todos os amigos que você teve até hoje; a Amazon é a maior loja de livros do planeta; e a Apple produz os produtos mais desejados.

A diferença entre esta possível guerra das plataformas e as batalhas tecnológicas do passado é que, hoje, há muito mais players crescendo rapidamente. Acrescente a isso o fato de que, como todos estão muito bem capitalizados – o Facebook fará em breve o seu IPO –, é improvável que uma delas adquira a outra.

“Elas são muito grandes para se fundir. É mais provável que uma comece a perder mercado e surjam sucessores”, analisou Smith. Quando questionado sobre o porquê de ter deixado o Microsoft de fora dessa disputa, ele emendou: “Na visão dos consumidores, a Microsoft não está liderando a revolução do consumo.”

O presidente executivo do Google também falou da relação da empresa com suas concorrentes. Segundo ele, o Google mantinha um relacionamento próximo com a Apple até passarem a competir entre si no segmento de plataformas operacionais para celulares. “Tudo começou como uma parceria, mas o sucesso do Android estremeceu a relação”, afirmou.

Quanto ao Facebook, Schmidt disse que via com bons olhos uma aproximação e estudava até a possibilidade de melhorar o seu sistema de busca com as informações disponíveis na rede social. Mas o Facebook já deixou claro que prefere trabalhar com a Microsoft.

Do Advertising Age

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