As seis milhões de domésticas existentes hoje no Brasil movimentam cerca de R$ 43 milhões no País
O aumento do poder aquisitivo das classes emergentes deu um salto tão alto nos últimos anos que atualmente as próprias domésticas têm empregadas em casa. Esse grupo já forma um contingente de mais de um milhão de brasileiras, o que corresponde a 17% das domésticas, de acordo com pesquisa realizada pelo Data Popular. No total, existem hoje no Brasil cerca de seis milhões de trabalhadoras em serviços domésticos (arrumadeira, faxineira, empregada, diarista e caseiro), que movimentam cerca de R$ 43 bilhões. O rendimento médio individual dessas pessoas cresceu 43,5% nos últimos nove anos, enquanto a renda média de cada trabalhador brasileiro aumentou 25% no mesmo período, uma diferença de 18,5%.
A conjuntura positiva da economia do País já garantiu a ascensão de mais de 301 mil trabalhadores domésticos às classes A e B, o que corresponde a 5% do total. A Classe C, considerada a nova classe média do Brasil, abriga 55% das domésticas e as classes D e E englobam 40%. Os avanços aconteceram também na educação. O número de domésticas que chegaram ao ensino médio passou de 12,7% em 2002 para 23,3% em 2011.
PerfilNove em cada dez trabalhadores domésticos são mulheres e 62,3% do total é negra. Elas têm hoje 39 anos e seu estado civil fica dividido entre solteiras (43,8%) e casadas (42,1%). Mais da metade (55%) nasceu no Nordeste. A região Sudeste vem em segundo lugar (24,4%), seguido do Sul (12%). A maior parcela vive no Sudeste (45,3%) e no Nordeste (25,8%).
Fonte:meioemensagem.com.br
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